terça-feira, 26 de junho de 2012

As pérolas...

Se ganhássemos 1 Real por cada "pérola" que nossos filhos falam diariamente, mãe de gêmeos seria rica! Hoje... Manuela: Mãe, estou com sorriso!! Mãe: Oi? Não seria soluço??? Patrick: Mamãe, vamos no shopping Morangui? Mãe: Oi? Seria Morumbi???? Acho que vc está assistindo muito o DVD da Moranguinho da sua irmã!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Acalanto para os dias frios: Café com leite e canela!

Nesses dias frios às vezes bate uma melancoliazinha, né? Dá uma vontade de para tudo e deitar uma caminha bem quentinha, ganhar um abraço beeeem longo e apertado, sentar numa cadeira de balanço com um cobertor enrolado entre as pernas e ficar apreciando a paisagem... Bom, amiga, se você não pode fazer nenhuma dessas coisas, saiba que nem tudo está perdido! Uma caneca de café com leite, chocolate e canela (aquela receita típica da nossa vó) pode ajudar e muito. Então, se você está precisando de um acalanto nesta tarde fria, que tal tentar isto! INGREDIENTES: 1 e 1/2 colheres (café) de café solúvel, 1 colher (café) de chocolate em pó, 1/2 colher (café) de canela em pó, 1 caneca de leite bem quente, Açúcar a gosto.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Daniela Tófoli, diretora de redação da Revista Crescer, fala para o blog Mãe de Gêmeos

Na semana passada tive o prazer de conhecer pessoalmente a Daniela Tófoli, diretora de redação da revista Crescer, meu livro de cabeceira há 3 anos. E é claro que não perdi a oportunidade de perguntar para ela algumas das nossas principais dúvidas. A Daniela, além de ótima profissional, é uma pessoa muito simpática também, e nos deu ótimas dicas. Leia aqui! MG: Você é diretora de redação de uma das mais importantes revistas brasileiras no segmento infantil. Na sua opinião, quais os maiores desafios das mães hj em dia? DANIELA: O principal desafio é dar conta de tudo: trabalho, casa, marido, ela mesma e, o mais importante, as crianças. Mesmo as mães que não trabalham fora se veem sobrecarregadas e, quanto mais querem ser perfeitas, mais se sentem culpadas. Não raro o que a maioria das mães deseja, além de que o filho tenha saúde e seja feliz, claro, é ter mais tempo! MG: Vc acredita que a "famosa" culpa de Mãe pode ser extinta algum dia? Tem alguma dica? DANIELA: Acho que não porque nunca vamos nos achar suficientemente boas, mas acredito que ela possa ser bastante minimizada. A partir do momento que você faz o melhor para o seu filho - que não quer dizer fazer tudo por ele - esta culpa diminui. Enquanto mãe tento coniliar todos os lados mas com a consciência de que, em uma semana, vou dar mais atemção ao trabalho, por exemplo; em outra, ao marido; na seguinte vou cuidar de mim e assim vai. Agora as crianças são sempre prioridade, mas isso não significa exclusividade. Não é porque temos filhos que devemos deixar de ser mulheres, esposas, filhas, amigas... MG: Vc acredita que as crianças de hoje são mais "espertas" do que as de antigamente, como algumas pessoas dizem? Por que? DANIELA: Acho que elas têm mais estímulos e pais mais bem informados, mas por outro lado elas são mais inocentes, mais superprotegidas. São, por exemplo, craques com as novas tecnologias desde pequenas, mas também são mais "bobas" para lidar com situações como atravessar a rua. MG: Vc participou recentemente de um seminário promovido por uma grande empresa de brinquedos que discutiu a importancia da informação para o desenvolvimento infantil. Na sua opinião, qual o maior aliado dos pais na criação dos filhos? DANIELA: O bom senso! Criar filhos é um exercício diário, temos que fazer escolhas, ser insistentes, ter paciência, carinho e muito amor. É um privilégio poder educar uma criança e o mais importante também é estarmeos abertos para aprender com elas e melhorarmos como seres humanos. A informação, claro, nos ajuda muito e acho que também a leveza como devemos conduzir a nossa rotina. Precisamos curtir mais os nossos filhos, nos divertir com eles, brincar, dançar, fantasiar, e não nos preocupar demais com "estou fazendo isso", "estou fazendo aquilo". MG: Vc percebeu algum aumento no número de mulheres que tenham largado a carreira para se dedicar dos filhos? Ao contrário do que acontecia há 20 ou 30 anos ? DANIELA: A gente sabe, por causa de emais que recebemos, que há muitas mulheres buscando alternativas, jornadas menores, home-office, mas ainda é um movimento menor do que em outros países. MG: Pela sua experiência na revista, vc acha que as mulheres ficam mais satisfeitas quando optam pela baba, pela vovó ou pela escolinha? DANIELA: É muito variada essa escolha e muito pessoal. Não temos uma medida. Depende de como a avó se relaciona com a família, quem é a babá ou como é a escola. Acreditamos que o importante é a criança estar feliz e os pais, seguros. Eu, por exemplo, não tinha uma pessoa de confiança e optei pela escola. Helena adora! E eu confio muito nela. O mais importante, aqui, é a mãe e o pai terem a consciência de que seja quem for, não basta ser um cuidador. A avó vai dar afeto, a babá vai dar atenção, a escola vai estimular a convivência em grupo, são ganhos diferentes e importantes. E só um alerta: a escola de educação infantil não pode ser apenas um lugar para seu filho ficar. Essa será, certamente, a escola mais importante do seu filho, muito mais do que a universidade e, por isso, essa escolha deve ser cuidadosa. MG: Na sua opinião, qual a melhor parte da maternidade? E a mais difícil? DANIELA: A mais difícil é lidar com a questão do tempo, de tentar fazer tudo e as 24 horas serem insuficientes. A melhor, sem dúvida, é a gente ganhar aquele sorriso lindo toda manhã, aquele abraço apertado quando vai buscar na escola, aquele carinho gostoso quando coloca na cama... É uma relação de amor, confiança e cumplicidade que vale cada segundo dos nossos dias. MG: Deixe um recado para as nossas mamães leitoras? Acho que um recado importante é que cada mãe possa ter a consciência de que ela faz o que existe de melhor para o seu filho, dentro de suas possibilidades. E que, por isso, ele é feliz e tão especial. Que cada mãe possa curtir seu filho com o que tem de melhor, sabendo que educar dá trabalho, mas que a recompensa é diária e gratificante. Só as mães sabem como é bom ficar acordada de madrugada preparando o material escolar, o quanto vale fazer aquele bolo que o filho adora em um domingo que a gente tem vontade de dormir até tarde ou como é maravilhoso trocar aquele livro preferido pelos contos de fadas, ainda que seja a milésima vez que você o lê! DANIELA TÓFOLI é jornalista, mãe da Helena, de 3 anos, madrasta do Eduardo, de 10 e atualmente dirige a redação da revista Crescer.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Chris Flores fala sobre maternidade para o Lá em Casa

A apresentadora do jornal Hoje em Dia conversou com o Lá em Casa e falou sobre carreira, filhos, culpa de mãe e muito mais. LEC: Você acabou de participar de um evento para mães patrocinado por uma importante marca de brinquedos. Vc acha que as mulheres hj em dia estão mais interessadas no tipo de atenção e brincadeiras que proporcionam a seus filhos? Chris: Estão mais interessadas, mas com muito medo de errar, de não ser a mãe perfeita. As mães perceberam que precisam estar mais presentes. A ausência na vida dos filhos cria uma geração mais independente aparentemente, mas mais carente afetivamente. Como a gente virou 10 em 1, temos muita culpa pela falta de tempo. Então, a qualidade passou a ter mais importância. LEC: Então você tbm sente a famosa "culpa de Mãe"? Chris: Muita. Por isso, sou uma mãe normal (risos). Nunca acho que fiz o melhor. Mas quando vejo meu filho bem, feliz, percebo que estou no caminho certo. Mesmo errando, é por amor, na tentativa de fazer o melhor. LEC: Como você organiza seu tempo para ficar com seu filho? Chris: Se não estou trabalhando, estou com ele. Procuro qualidade, não quantidade de tempo. Ficar muito tempo com a criança tbm a deixa entediada e cansada da mãe. Precisamos equilibrar. É bom quando sentem falta da gente e dão mais valor à nossa presença. LEC: Você acredita que a comunicação possa ajudar no desenvolvimento infantil? De que maneira? Chris: Sim, muito. A mãe precisa se comunicar com o bebê, com o pai, com o pediatra, com o berçário, com todos que estão envolvidos no processo de educação da criança. Trocar experiências é fundamental para nosso aprendizado. Adquirir conhecimento só é bom quando colocamos em prática. Isso só é possível se comunicando. LEC: Você escreveu um livro para mães, recentemente. O que te motivou? Chris: Dar informação de qualidade para quem quer cuidar de si e do filho da melhor maneira. Tentei reunir de tudo um pouco num mesmo livro. Quero que as mães não se esqueçam que são mulheres, que precisam cuidar delas, da relação do casal além do bebê. Ser uma boa mãe é mais do que simplesmenteb trocar fraldas. Quero ajudar quem está nessas fases lindas, mas difíceis que são gravidez e pós-parto. LEC: O que as mães ou futuras mães vão encontrar no seu livro? Chris: Dicas de uma mãe com ajuda de especialistas. Conteúdo para quem se ama e ama o filho e quer tentar cuidar de si e dele da melhor maneira possível. LEC: Qual a melhor parte da maternidade, na sua opinião? Chris: A gente sente um amor profundo, verdadeiro, que mostra para nós o verdadeiro significado da vida. Nossa vida passa a ter sentido. LEC: E qual o maior desafio? Chris: Educar. Preparar nosso filho para enfrentar o mundo é muito difícil. Não sabemos ao certo o que ele vai encontrar nem como vão recebê-lo. Chris Flores é jornalista, mãe do Gabriel, de 6 anos, autora do livro Um bebê em casa e apresenta diariamente o programa Hoje em Dia, na TV Record. Saiba mais em www.chrisflores.net

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Depressão pós parto não é frescura!

Dia 25 de setembro de 2009. Sala de parto, cesárea, um choro, uma emoção sem fim. Finalmente conheceria meu filhote, finalmente tocaria meu bebê pela primeira vez. Então, depois de um beijo e uma foto, meu filho foi encaminhado ao bercário. Enquanto isso, eu estava incomunicável na sala de recuperação. Na época não conseguia explicar o que sentia, mas, saber que ele estava sozinho me angustiava. E foi justamente essa angustia que me fez tomar uma decisão bem radical na maternidade. Após a chegada dele no quarto uma ordem: Joaquim não sairia mais de perto de mim. Salvo para banhos e medicamentos. As enfermeiras insistiram. Argumentaram que era preciso dormir e que ele ficaria apenas 4 horas no berçário. Eu bati o pé e disse que não. O motivo: eu achava tudo aquilo assustador demais para um bebê que acabara de sair da minha barriga. Essa supersensibilidade, essa sensação de que algo poderia acontecer me deixaram em estado de alerta (desequilibrado). Aos poucos eu parei de dormir e comecei a chorar descontroladamente todos os dias (com ou sem motivo). Foram quase 5 meses para que a pediatra de meu filho percebesse que algo estava errado, foi difícil receber o diagnóstico. Chorei por saber que as coisas estavam fora de controle, mas decidi me tratar. Teve uma mistura de tudo: médico/medicamento, terapia, religião e por somar as forças em pouco tempo melhorei e quando isso aconteceu percebi que outras mães passavam silenciosamente pelo mesmo problema e por isso comecei um blog, o conversademae.com. A lição que tiro dessa experiência difícil? Que é sempre tempo de recomeçar, que DPP não é frescura e que é inerente do "ser mãe" rever conceitos e replanejar os caminhos. por Fabiana Deziderio, mãe do Joaquim e autora do blog conversademae.com

terça-feira, 5 de junho de 2012

Primeiros socorros: ninguém quer precisar, mas mãe consciente tem que saber usar

Toda mãe tem aflição só de pensar que um dia terá de socorrer um filho numa situação de emergência. Mas na hora do apuro tiramos força de onde não temos e a coragem vem. Porém, se o socorro vier acompanhado de conhecimento, melhor ainda. E aí, amiga, você terá de enfrentar seu fantasma e se matricular num curso de primeiros socorros para crianças. Rápido, indolor e o melhor, pode salvar a vida do seu filho. Na semana passada tive o privilégio de participar de um curso ministrado pelas enfermeiras do Hospital Albert Einstein e quero dividir com vocês alguns dos pontos principais do encontro. Em primeiro lugar, se tiver que pedir ajuda, você sabe para quem ligar? O número 190 é da polícia, mas nem sempre eles poderão te ajudar. O 192 é do SAMU e eles atendem vítimas de "fácil acesso" que estão esperando atendimento médico. Já o 193 é dos Bombeiros e deve ser chamado quando a vítima não pode ser acessada, por exemplo, presa em ferragens ou algo do tipo. Eu sei, você pode estar tendo arrepios agora, mas continue lendo isto! Bom, enquando espera ajuda você pode tranquilizar a vítima fisicamente, materialmente e emocionalmente. Em outras palavras, seja prática, pense rápido e NADA de chiliques! Ah, outra coisa importante: não se deve movimentar a vítima se ela sofreu trauma externo (queda, atropelamente, etc), mas devemos levar a pessoa correndo para o hospital quando se tratar de uma situação clínica (quando não tem trauma externo, por exemplo, parada cardíaca ou respeiratória sem motivo aparente e coisas do tipo). Outra coisa, você sabia que nunca deve tocar no sangue de uma pessoa ferida? Isso pode te contaminar e deixar duas pessoas feridas. Então, se presenciar um acidente na rua, use um saco plástico para proteger as mãos, caso precise tocar a vítima. E, em casa, mantenha uma caixinha de luvas descartáveis, não custa. Em casos de engasgamento, um dos meus maiores medos: em primeiro lugar, hora de comer não é hora de brincar. Um dos maiores causadores de engasgamento em crianças é a distração, sabia? E o que fazer? Tossir é a melhor opção. Mas e quando a criança não tosse, não fala e não respira? Quando é um bebê (vide Figura 2): dê cinco palmadas nas costas, vire o bebê e dê cinco empurrões no peito. Repita essa sequência até desobestruir a via aérea. Quando for uma criança maior, segure-a como na Figura 1 e quando for um adulto, você pode repetir o exemplo da Figura 3. Ninguém fica pensando em tragédia, ninguém quer precisar salvar ninguém, mas quando o socorro é inevitável, saber como fazer pode ser a diferença entre a vida e a morte. Pense nisso. Mais informações: www.einstein/ensino/primeiros-socorros

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pais e Filhos - mais fácil do que parece

Você tem problemas com seu(s) filho(s)? De onde vem nossas frustrações com relação aos nossos filhos e a nossa família? Segundo a especialista em desenvolvimento humano e mãe de 4 filhos, Heloísa Capelas, na sua palestra "Pais e filhos: mais fácil do que parece", o problema é que quando a gente é criança temos o sonho de casar e constituir a famosa "família de comercial de margarina". E quando a gente cresce, namora e casa, nós continuamos pensando desse jeito... Nós achamos que com a gente sempre vai dar tudo certo: nosso marido vai ser lindo, rico, fiel, sem nenhum problema de trabalho e nós seremos ótimas mães, bonitas, inteligentes, magras, bem sucedidas e criaremos filhos perfeitos, educados, estudiosos, que nunca desobedecem e nem brigam entre si. "O problema é que nós queremos fazer nossos filhos felizes, quando são eles que têm que aprender a ser felizes. E como eles aprendem? Nós que ensinamos. E como ensinamos? Sendo felizes e dando o exemplo". Para Heloísa, existem 4 passos importantes para essa realização: 1 - Reconhecer o seu valor como mãe e o valor do seu filho como ser humano. Ele já veio pronto, você só precisa dar as dicas e moldá-lo. 2 - Aceite quem você é. Aceite que a vida é impermanente e, acima de tudo, aceite seu filho como ele é. 3 - Olhe e escute seu filho, preste atenção nele, olhe no olho dele. Ele vai mostrar seus talentos desde pequenininho. 4 - Integre-se com seu filho. Converse com ele e conheça-se melhor. Dê-se prazer, construa o caminho da sua felicidades. Ame-se. "Porque se a gente ensina pouco, as crianças "fazem o que dá". E, sim, elas testam a gente, nos provocam com o objetivo de saber quais são os seus limites. Eles chamam a nossa atenção porque querem a nossa atenção. Eles querem que nós os ensinemos", diz. E como ensinar? Segundo Heloísa, nossos filhos já nascem prontos e a nossa missão é somente ajudá-los a crescer. "Então, assim como nossos filhos, nós também já viemos prontas. Já sabemos como fazer. Nós sabemos o que precisamos. Está dentro da gente. Está dentro do nosso coração". E se eu errar? Capelas diz que não estamos fazendo nada de errado. Nós até queremos melhorar (até por que, você está lendo isso). A parte boa é que seus filhos serão sempre seus filhos, então você terá a vida inteira para ensinar, errar, aprender, ensinar, conversar, ensinar... E para terminar o bate-papo, Heloísa livra os pais da culpa e joga luz sobre a idéia de que nós somos resultado de uma história e estamos criando nossos filhos sob os paradigmas do passado só para agradar aos nossos pais - fazendo como eles fizeram, como nos ensinaram - e que com isso, sofremos. Porém, num contexto histórico, nossos filhos vão dar certo. Afinal, eles já não vêm prontos? Agora, faça o teste em casa: Heloísa sugere que a cada 1 NÃO que damos para os nossos filhos, devemos dar 3 sim (1 NÃO pode e 3 PODE). Por exemplo: Você NÃO pode pular aqui, mas você PODE brincar com essa flor, você PODE ver televisão e você PODE brincar com esses cadernos. Educar é dizer NÃO, mas também é dizer SIM. "Nós falamos muito NÃO para as crianças querendo protegê-las dos nossos medos. Educar é autorizar as crianças também: aqui NÃO pode, mas ali PODE". Heloísa Capelas é filiada da Hoffman Internacional, diretora de desenvolvimento humano e sócia-fundadora do Centro Hoffman, palestrante, coach e atende no processo@centrohoffman.com.br Saiba mais no www.centrohoffman.com.br